domingo, 6 de janeiro de 2013

Cravo & Canela 7 ° e 8° Capitulos

Cravo & Canela 6° Capitulo
A prova para Arthur e Sophia não poderia ter sido melhor, pra eles estava muito fácil.

Xx: Professor - chamou um engraçadinho da turma -
Professor: Sim - mirando o aluno -
Xx: Sei todas as perguntas da prova - se gabando -
Professor: Aé?
Xx: Agora só me falta aprender as respostas

Todos da sala riem, inclusive o professor.
No intervalo, Sophia e Arthur resolveram lanchar juntos. Ele até a ajudou com suas mochilas. Sophia havia conversado com Lua e tinham resolvido que depois da faculdade iriam juntas para a Mansão Blanco.
Muitas pessoas os olhavam curiosas. Arthur sempre andou sozinhou e Sophia sempre estava grudada em Lua. Ambos ignoravam os olhares e os boxichos que lhe lançavam.

Arthur: Não vai ir falar com suas amigas?
Soph: Depois explico pra elas que não fiquei com elas no intervalo porque estava estudando com você

Sentaram-se em uma mesa e ficaram estudando. Lua saiu de sua sala e foi direto para a lanchonete da faculdade. Estava exausta, havia tido que fazer um resumo de 10 páginas em menos de meia hora. Quando chegou no estabelecimento achou estranho, estranho demais, ver Sophia conversando com Arthur.

Lua: Atrapalho?

Sophia e Arthur ergueram os olhos e encontraram com a de Lua.

Soph: Claro que não, Lua. Sente-se conosco se quiser, estamos apenas estudando
Lua aceitou o convite. Sentou-se.
Arthur: Então, Sophia, aqui - mostrando a página do livro - temos a estrutura de uma casa e na página seguinte a estrutura de um prédio. O professor pediu para que fizéssemos em um tamanho considerável uma maquete de cada estrutura

Lua revirou os olhos. Olhava Arthur se perguntando por que ele não se vestia melhor, por que ele não arrumava sua aparência.

Soph: Que dia acha que podemos fazer esse trabalho?
Arthur: Não sei, você decide e me avisa
Soph: Tudo bem - sorriu - Vou beber água, querem algo?
Arthur: Não, obrigado - concentrado em seu livro -
Lua: Também não quero nada, Soph.

Sophia assentiu e saiu em busca de um bebedouro. Lua olhou em volta e viu que as pessoa lhe lançavam um olhar confuso, Mel lhe olhava com uma força divertida, e Lua entendeu o que o olhar dela dizia. Que se todos da faculdade soubessem que ela estava sentada em uma mesa com Arthur, sua popularidade dançaria. Suspirou. Tinha que agir e a única forma seria a que ela decidiu fazer.

Lua: ENTÃO JÁ ESTAMOS CONVERSADOS, ARTHUR. NÃO QUERO VOCÊ PERDO DA SOPHIA, SE NÃO, EU MANDO O PEDRO QUEBRAR A SUA CARA - começou a gritar e Artur ficou confuso com aquilo -
Arthur: Do que está falando? - fechou seu livro -
Lua: NÃO SE FAÇA DE BOBO, SEI QUE GOSTA DA SOPHIA E POR ISSO NÃO QUER QUE ELA ANDE COMIGO. POIS ESPERE ISSO SENTADO, JÁ LHE AVISEI UMA VEZ E VOU LHE AVISAR A SEGUNDA, NÃO QUERO VOCÊ PERTO DA SOPH - saiu pisando firme -

Ela não queria ter feito isso, mas tinha que fazer. Sua popularidade era importantíssima. Suspirou se direcionando a sua sala. Todos que olhavam a cena começaram a caçoar de Arthur. Soph chegou e não entendeu nada.

Soph: O que aconteceu? 
Arthur: Não aconteceu nada - juntando seu material apressadamente e o guardando na mochila - E pode deixar que eu faço o trabalho e coloco o seu nome - se levantando, estava morrendo de medo de Pedro -

Soph: Mas ... - não terminou de falar, ele já tinha saido correndo - Eu hein.

Lua estava caminhando pelos corredores da faculdade quando Pedro a chama. Ela se vira para olha-lo.

Lua: Que é? - grossa -
Pedro: A gente ainda tem que conversar
Lua: Não me lembro de ter nenhuma conversa pendente com você e mesmo se tivesse, hoje não estou com paciência pra isso
Pedro: Qual é, gata? Nosso lance era tão bonito
Lua: Lance? Eu achava que era namoro
Pedro: É só um modo de falar
Lua: Retardado - pegou o copo de suco que estava na mão do mesmo e jogou em cima dele - 

Cravo & Canela 8°Capitulo


Lua: Fiquei muito feliz por você ter aceitado ir morar lá em casa - falava enquanto dirigia -
Soph: Sabe, mudando completamente de assunto. Mel me contou o que você fez com o Arthur, e não gostei disso. Popularidade não é tudo Lua.
Lua: Eu sei, mas eu não sou que nem ele que gosta que os outros lhe roguem piadinhas
Soph: Tudo bem, mas não teria sido mais fácil você somente se levantar e sair? Ele ficou triste e agora nem fala mais comigo na sala
Lua: Vai dizer que gosta da companhia dele?
Soph: Gosto, ele é simpático e super inteligente, nós até que estávamos nos entendendo.

Lua não sabia o por que, mas aquelas palavras fizeram com que uma súbta vontade de chorar lhe tomasse conta. Não choraria. Não chorou. Engoliu o choro e continuou a dirigir.
Arthur chegou em casa mais chateado do que de costume. Não entendia, mas as palavras de Lua o magoaram. Suspirou. Não poderia estar se apaixonando por ela. Ele é feio, ela é bonita. Ele é pobre, ela é rica. Ele é inteligente, ela nem tanto. Pelo menos em uma coisa ele ganhava dela. Talvez estivesse realmente se apaixonando, mas como teria essa certeza? Convivendo com ela é uma boa ideia.
No dia seguinte, Arthur havia chegado na faculdade e foi para o local onde havia conversado com Lua anteriormente. A encontrou lá. Sentou-se ao lado dela.
Arthur: Nós podemos conversar?
Lua o mirou. Estranhou a presença dele ali, mas não demostrou.
Lua: Podemos - suspirou - Imagino que seja pelos gritos que te dei ontem
Arthur: Queria te dizer que não vou mais conversar com a Sophia, como você pediu.
Lua: Esquece aquilo, falei por futilidade
Arthur: De qualquer forma é melhor evitar, tenho que aproveitar agora que o Pedro não está me batendo.
Lua: Você tem bastante medo dele, né?
Arthur: Huhum, ele é bem forte e o soco dele doí muito
Lua: Desculpa por ontem, agi por ... - engoliu seco -
Arthur: Tudo bem, sei que sua popularidade é importante pra você.
Lua se sentiu mal por ele saber que ela havia feito aquilo por sua popularidade. Levantou-se. Ele fez o mesmo que ela. Devido ao salto, ela se desiquilibrou e quando ia cair pra trás, Arthur a segurou pela cintura. Ela nunca havia reparado, mas a boca dele é perfeita. Bem desenhada e alinhada. Sentiu seu rosto se aproximando do dele. Encostou seus lábios nos dele e quando começou a movimentar os seus, ele não mexeu com os dele.
Lua: Você é Boca Virgem?
Arthur: Não ... não sou BV - se soltando dela -
Lua: Então por que não correspondeu o beijo?
Arthur: Porque não quero o beijo - mentiu -
Lua: Tem certeza que é isso? Pode me contar a verdade
Arthur: Eu ... eu sou BV - corou absurdamente - Mas não conta pra ninguém, por favor
Lua: E por que não deixou eu te beijar? Só por isso?
Arthur: Você não vai querer tirar meu BV
Lua: Quem disse? - ele deu de ombros - Posso? - ele assentiu envergonhado -
Ela se aproximou dele e quando seus lábios se tocaram, uma onda passou pelo corpo deles. Como se dali estivesse nascendo um sentimento. Ele não sabia muito o que fazer, mas ela o ajudou. Foi um pouco, meio sem jeito. Mas Lua não ligou. Se separaram e ficaram se olhando.
Arthur: Obrigado.
Lua: Pelo beijo? - ele assentiu - Não foi nada
O sinal bateu. Mel, que via toda a cena saiu de lá sorridente. Já tinha informações suficientes para detonar com Lua.
Lua: No intervalo a gente se encontra aqui? Pode ser?
Arthur: P-pode - surpreso pela atitude dela -
Ela sorriu e lhe deu um selinho antes de sair e ir para sua sala. 

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