Cravo & Canela 6° Capitulo
Billy: Então quer dizer que minha princesinha está solteira novamente?
Lua: Pois é, papai. Estou livre
Billy: E Sophia? Faz tempo que não a vejo por aqui
Lua: Ela quase não tem
tempo, ela tem 50% de bolsa, se tirar nota baixa pode perde-la e aí ter
que pagar a mensalidade inteira, por isso ela vive estudando
Billy: E os pais dela?
Lua: Morreram, ela foi criada em um orfanato
Billy: E como paga os outros 50% da faculdade? - se intereassando pela história -
Lua: Ela trabalha em uma fábrica de tecidos
Billy: Nunca pensou em ter uma irmã?
Lua: Está pensando em adotar a Soph? - sorrindo -
Sophia estava limpando a casa quando batem na porta. Ela abre a mesma.
Soph: Dona Lucrécia, entre - lhe deu passagem e ela entrou - Veio falar sobre o aluguel, creio eu
D. Lucrécia: Exato, tem até amanhã de tarde para sair desta casa
Soph: Que? Mas eu não tenho pra onde ir
D. Lucrécia: Pague o aluguel, simples assim
Soph: Eu tenho que pagar minha faculdade - suspirou - Eu vou desolcupar a casa, não tenho muitas coisas, me viro
No mesmo lugar do dia
anterior, Lua respirava o ar puro de lá. Observava as borboletas voando e
as abelha pegando o nectar da flores. Esperava ansiosamente pela
chegada de Sophia, precisava contar a ela sobre a conversa que tivera
com seu pai na noite anterior.
Sophia chegou e foi direto para onde a amiga estava. Sempre se encontravam lá antes de cada uma ir para sua sala.
Soph: Oi amore - se sentando ao lado dela -
Lua: Oi flor - se virando para mirá-la melhor - Como está?
Soph: Indo, e você?
Lua: Faço de suas palavras as minhas. Que bolsas são estas?
Sophia havia chegado com
suas roupas e sapatos e seus outros pertences em umas bolsas de viajem.
Ainda não tinha pensado em um lugar para ir depois que saisse da
faculdade.
Sophia: São minhas coisas - deu de ombros - Fui despejada por ficar três meses sem pagar o aluguel
Lua alargou um sorriso imenso, um sorriso de felicidade, de verdade.
Lua: Ótimo, perfeito
Soph: Você ficou feliz por que eu não tenho pra onde ir? - arqueou uma sombrancelha -
Lua: Huhum. Vou lhe
explicar. Ontem a noite eu e meu pai estavamos conversando, ele me
perguntou por que você estava tão sumida lá de casa e eu lhe respondi
que era porque estava esrudando demais. Ele perguntou sobre seus pais e
eu disse que você foi criada em um orfanato. Então, meu híper pai,
sugeriu que você virasse minha irmã. Ou seja, ele quer te adotar, não é o
máximo?
Soph: Seu pai quer me adotar? - não entendendo direito a situação -
Lua: Isso, aí nós vamos
poder dormir no mesmo quarto, conversar, fazer festas do pijama,
divvidir as coisas - ficando emocionada, sempre fora muito apegada a
Sophia -
Soph: Tem certeza que isso é uma boa ideia? - também se emocionando -
Arthur estava em sua
sala lendo o livro que Lua havia lhe dado. Hoje teria prova e precisava
tirar uma nota boa para não perder sua bolsa.
Pedro: Oi feiosão -
entrando na sala acompanhado de dois amigos - Arthur parou de ler,
levantou a mirada e um medo repentino lhe tomou conta.
Arthur: O-oi
Pedro: O que, que você fez com a minha mulher ontem?
Arthur: N-nada - morrendo de medo -
Pedro: Me contaram que ela te deu um livro novo é verdade?
Arthur: Sim, ela me deu um livro novo
Pedro: Olha aqui seu bocó, não quero saber de você de lero-lero com a Dulce, entendeu?
Soph: Deixa ele em paz,
Pedro - se sentando na cadeira que ficava ao lado de Arthur - O garoto
nunca mexeu com você - falou após abrir sua mochila escolar e pegar de
lá o mesmo livro que Arthur estava lendo -
Pedro: Fica na sua, bolsista mediucre
Soph: Antes bolsista e digna, do que um riquinho imbecil como você
Pedro não aguentou e saiu da sala sendo seguidos por Guto e Beto.
Arthur: Obrigada por ter me defendido
Soph: Que isso, não foi nada
Arthur: Preparada pra prova?
Soph: Um pouquinho, acho que vai estar bem difícil - fez uma careta -
O professor depois de uns minutos entrou na sala acompanhado dos demais alunos que rapidamente se ajeitaram em suas carteiras.
Professor que eu não quis inventar um nome: Façam duplas enquanto eu entrego a prova
Arthur e Sophia se olharam entre si e soltaram um risinho sem graça. Juntaram-se.
[...]
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